Em meio às incertezas ainda presentes devido à nova realidade causada pela COVID-19, sabemos que a pandemia mudou permanentemente o comportamento do consumidor.
Além disso, o setor de varejo pode ser considerado um dos mais prejudicados, com o fechamento de inúmeras lojas físicas por todo o país.
Em contrapartida, foram vistas inúmeras novas formas de vender e de se reinventar, que seguem também no ano que se inicia.
Confira agora algumas das tendências previstas para o varejo em 2021!
O digital mais forte que nunca
A pandemia trouxe consigo uma imensa procura pelos produtos e compras digitais. O relatório State of Fashion 2021 da Business of Fashion, em conjunto com a McKinsey & Company, revelou que 71% dos executivos da moda esperam que seus negócios online cresçam 20% ou mais em 2021.
À medida que o consumo digital continua seu crescimento e os compradores exigem interações digitais cada vez mais atrativas, os lojistas precisam criar formas de interação que criem o desejo de compra nos consumidores, principalmente pelas redes sociais.
Além disso, uma grande tendência de varejo é o omnichannel, em que o offline está online e online também está offline. Mas, o que isso significa na prática?
Em integrar os ambientes de compra dos consumidores, criando uma experiência de compra única nas lojas virtuais e físicas.
Os consumidores querem se conectar com sua marca online e offline. Eles querem saber o que está em estoque antes de virem até a loja. Querem adicionar aquele item ao carrinho no caminho para a loja e colocá-lo no caixa para retirada em drive-thru, por exemplo. Confira mais sobre a estratégia Omnichannel neste post!
Um novo jeito de consumir
Se você está se questionando se o aumento das compras online e do digital é algo passageiro, com certeza a resposta é não.
O consumidor já vinha caminhando cada vez mais para o mundo online e a pandemia só adiantou o processo.
Os consumidores continuarão querendo comprar de forma digital, mas com as mesmas experiências que possuem na loja física. Isso significa que as lojas precisam buscar maneiras para deixar o produto o mais “real” possível, seja com vídeos, provadores virtuais ou até programas de devolução mais ágeis e práticos.
Consciência e personalização também ganham muito mais espaço.
O mundo foi forçado a fazer uma pausa, fazendo com que muitos tivessem uma epifania do tipo “eu tenho coisas demais e que não preciso”. Um ciclo crescente e aparentemente imparável de novidades foi a norma por muito tempo, mas os consumidores agora estão pensando muito antes de comprar. Provavelmente, este seja o início de uma era da moda mais consciente, com menos compras, mas compras que realmente valham a pena.
Assim, os consumidores irão buscar por atendimentos personalizados e por lojas que os ajudem a encontrarem os produtos que realmente precisam. Mecanismos de recomendação serão utilizados no comércio eletrônico para apontar os produtos que os usuários querem ou precisam. Um exemplo disso é a varejista de produtos de beleza Sephora, que coleta informações sobre as preferências dos clientes por meio de um aplicativo à medida que eles exploram e avaliam os produtos online e os disponibiliza para a equipe de vendas quando eles visitam uma loja pessoalmente.
Um caminho pela sustentabilidade
A sustentabilidade vem crescendo em muitos setores nos últimos anos, mas a pandemia realmente acelerou sua importância. A sustentabilidade e a moda com consciência ecológica estão no topo da agenda do setor, pois mais consumidores desejam produtos que façam o bem. Tecidos sustentáveis, produtos feitos a partir de reaproveitamento e muita tecnologia fazem parte desse processo. Assim, marcas e lojas que não trilharem o mesmo caminho, podem ser deixadas para trás.
E com tanta informação disponível aos consumidores diariamente, surge também a demanda por marcas e lojas transparentes, que buscam iniciativas conscientes e que mostram o real valor de um produto aos clientes.
E você? Já está reinventando o seu negócio para caminhar com a nova realidade do varejo? Compartilhe com a gente!